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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Evangelizando nossos filhos




        Cristãos reformados são confortados com Atos 2:39; “pois a promessa é para vocês , para seus filhos…”. As promessas de Deus são multi-geracionais. Paulo garante que mesmo as crianças que tem um só dos pais crente são “santos” (1 Coríntios 7:14) isso reforça nossa confiança, assim como a sua afirmação: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (atos 16:31).
Encontramos a raiz desse conforto na aliança de Deus com Abraão: “Estabelecerei minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência.”
Mas simplesmente ter nascido de crentes não garante a salvação (Romanos 2:12-29). O filho deve ser criado fielmente nessa aliança (Gênesis 18:19; Deuteronômio 6:6-9; Salmos 78;1-7) e deve crer (João 3:18). Somente aqueles “os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” são filhos de Deus (João 1:10-13).
Mas se não há nenhuma promessa cobrindo a salvação dos filhos de crentes, não há nenhuma vantagem em nascer de ser filho de pais crentes?
Sim! Existe uma grande vantagem. Como os judeus, eles são confiados os oráculos de Deus (Romanos 3:2).  Existe essa tremenda vantagem, pois “fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.” (1 Pedro 1:23-25)
Que outras crianças ouvem a Palavra em seus lares, crescem na igreja onde ouvem as pregações e ensinamentos da Palavra semana após semana, e onde seus amigos e professores os encoraja a acreditar e obedecer? Onde eles ouvem os grandes hinos da fé e logo memorizam eles?
No entanto, a promessa de salvação é para todos os que crêem e somente para eles. Longe de ser incondicionalmente garantido sua salvação, as promessas das Escrituras aos crentes para seus filhos estabelece a responsabilidade dos pais Cristãos de evangelizar seus filhos.
Deus nos diz para liderar nossos filhos para continuar nos caminhos do Senhor (Gênesis 18:19), o que inclui fé em Jesus Cristo. Nós temos que liderar nossos filhos para confiar em Jesus  para sua salvação. Estamos a ensinar-lhes o quinto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe,” e suas implicações, “Filhos, obedecei vossos pais no Senhor” (Efésios 6:1). “Filho, Deus lhe diz para me obedecer. Eu digo a você, arrependa-se de seus pecados e confie em Cristo.”
Em suma, devemos evangelizar nossos filhos. Nós devemos dizer-lhes o evangelho em todas oportunidades, antes e depois deles professarem sua fé.
Isso significa ensinar-lhes que através da Lei vem o conhecimento do pecado e, portanto, nenhuma carne será justificada por obras da lei mas pela fé, independentemente de quaisquer obras (Romanos 3:19-28). Isso significa repetir para eles várias vezes, antes e depois que eles sejam admitidos na Mesa do Senhor: “Acredite no Senhor Jesus e você será salvo”.
 Não só devemos evangelizar nossos filhos, mas também podemos evangelizá-los e nosso trabalho  nunca será em vão. A conexão entre um pai ensinando fielmente a Lei e o Evangelho para seus filhos e seus filhos acreditando está implícito em uma das qualificações de um presbítero – ele deve ser alguém “que tenha filhos crentes” (Tito 1:6).
Mas como podemos evangelizar nossos filhos? Aqui estão três coisas concretas e práticas que você pode fazer para garantir que seus filhos encontre o Evangelho em um contexto que irá incentivá-los  a acreditar nisso.
Você pode evangelizar seus filhos através do culto familiar, ensinando-lhes devocionais pessoais e a participação fiel no culto coletivo. E ter coração. A promessa – crê e serás salvo – é para você e para seus filhos!
Primeiro e acima de tudo em seus anos mais jovens, envolva eles com frequência, preferencialmente diariamente, no culto familiar. Não se intimide. Mantenha simples: leia um trecho da Bíblia, ore, cante um hino ou uma canção infantil Bíblica.
Segundo, incutir o hábito de devocionais pessoais. Novamente, mantenha simples. Simplesmente ler um capítulo da Bíblia e orar é tudo que eles precisam fazer. Se eles quiserem manter um diário, uma lista de orações ou escrever notas, está bem, mas se empurrar isso para eles os intimida, então não faça.
Terceiro, ter seus filhos, todos os Dias do Senhor, no culto a Deus, sob a pregação da Palavra, na comunhão com os santos, participando regularmente da Ceia do Senhor desde a mais tenra capacidade de confessar sua fé aos anciãos. Enquanto devocionais pessoais e familiares são importantes, a Bíblia enfatizada a adoração coletiva.
Mas o fundamental é isso: Quanto mais eles vêem que nós, embora saibamos que somos pecadores “[acreditar]  ser verdade tudo quanto é revelado na Palavra, segundo a autoridade do mesmo Deus que fala em sua Palavra, e age em conformidade com aquilo que cada passagem contém em particular” e principalmente que eles vêem que nós “[aceitar, receber e descansar] em Cristo somente para justificação, santificação e vida eterna,” como a Confissão de Fé de Westminster descreve os atos de fé salvadora (14.2), é mais provável que nossos filhos irão seguir nossos passos (João 5:19).
Você pode evangelizar seus filhos através do culto familiar, ensinando-lhes devocionais pessoais e a participação fiel no culto coletivo. E ter coração. A promessa – crê e serás salvo – é para você e para seus filhos!


Fonte: Ligonier Ministries / www.amecristo.com
Tradução: William Bessa

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